Foto : PCMG/divulgação |
De acordo com as investigações, o Ceplemg teria sido responsável por lesar inúmeras pessoas, vendendo a promessa de uma associação que garantiria ao sócio acesso a serviços de medicina, odontologia, reboque e advocacia. As mensalidades variavam de R$75 a R$600. “O convênio oferecia uma gama enorme de serviços por um preço barato que atendia uma população de baixa renda, que muitas vezes não conseguem ter um plano de saúde, então a pessoa se sentia segura para se associar”, disse Rodrigo.
O delegado ainda destacou que o contrato assinado pelas vítimas tinha uma cláusula que deixava em aberto a prestação dos serviços. "De acordo com o contrato, mesmo que as pessoas estivessem com o pagamento em dia, todo o pedido de serviço ficava sujeito a uma análise técnica que era feita pelo próprio suspeito. Nessa análise, ele inventava as desculpas mais estapafúrdias para reprovar o serviço requisitado”, contou Damiano.
Ainda, segundo apurado, o suspeito chegou a falsificar decisões judiciais e se apresentar com repórter investigativo federal oferecendo aos clientes quebra de dados, aplicativos de relacionamento e conversas de whatsapp.
O delegado da Regional Centro, Marcelo Cali, faz um alerta para outras vítimas que identificarem o suspeito façam ocorrência. “É extremamente importante que as vítimas desse suspeito procurem a delegacia mais próxima ou a própria 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro para fazer o registro da ocorrência, considerando que outras pessoas podem ter sido lesadas”, disse.
Além do mandado de prisão, foi cumprido, também, mandado de busca e apreensão, tendo sido apreendidos diversos documentos, dois computadores e um veículo Renault Megane.
Créditos : PCMG/ divulgação
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