A Polícia Civil prendeu em flagrante Adriano de Lima Rodrigues e Almir Rosa de Oliveira, suspeitos de, em um esquema de fraude, conseguirem solicitar diretamente ao banco a segunda via do cartão de crédito de terceiro. Os suspeitos compraram quase 15 mil reais em iPhones 7 de posse do cartão e da senha da vítima.
No flat onde os dois suspeitos, oriundos do estado de São Paulo, estavam hospedados, também foi apreendido material para falsificação, como documentos, papéis e material de plastificação.
As investigações tiveram início nessa quarta-feira (17), após uma das vítimas, proprietário de uma loja de manutenção de telefones celulares do bairro Belvedere, procurar o Departamento Estadual de Investigação de Fraudes para o registro de uma ocorrência. A vítima suspeitava de uma negociação comercial que havia fechado com dois homens desconhecidos. De acordo com ela, dois homens haviam procurado o estabelecimento e efetuado a compra do valor aproximado de 15 mil reais em aparelhos celulares iPhone 7.
“Os homens apresentaram documentos e cartão de crédito válidos e a compra e venda foi efetuada normalmente. O que gerou suspeitas para o comerciante foi o fato de os autores do crime não terem pedido qualquer tipo de desconto”, explicou o delegado Rodrigo Bossi, que coordena as investigações.
Investigadores da Polícia CIvil identificaram o verdadeiro titular do cartão de crédito utilizado pelos suspeitos, um alto funcionário de um empresa de eletrônicos com sede em Brasília (DF). Através de pesquisas em fontes abertas, a PCMG localizou fotografias do titular do cartão que, mostradas à vítima, possibilitou comprovar que não correspondiam a nenhum dos investigados.
Descoberta a fraude, a Polícia Civil montou operação para prisão dos investigado, na loja no bairro Belvedere, nesta quinta-feira (18), data agendada para que os suspeitos buscassem as mercadorias encomendadas.
Os presos não portavam documentos e foram levados ao flat onde estavam residindo em Belo Horizonte. Lá os investigadores localizaram vasto material de falsificação de cédulas de identidade e, através das imagens das câmeras de segurança, obtiveram também as imagens de três outros integrantes da quadrilha, um deles estelionatário já conhecido pelas forças policiais.
Em contato com o titular do cartão de crédito utilizado, os investigadores descobriram o modus operandi da quadrilha. “Após a obtenção dos dados de suas vítimas, pessoas escolhidas por seu poder aquisitivo, os estelionatários falsificavam seus documentos. Na posse desses documentos, eles obtinham falsos comprovantes de residência e, assim, procuravam agências da rede bancária da vítima, onde solicitavam o envio de uma segunda via do cartão de crédito para o endereço falso”, contou Bossi.
A polícia colheu informações também de que a quadrilha aplicou o mesmo golpe em dois outros estabelecimentos, no dia 16 de maio, um deles em uma loja de uma conhecida operadora de telefonia, outro, de uma famosa rede de revenda de eletrodomésticos.
As investigações continuam para a apuração de outras possíveis vítimas da quadrilha bem como da qualificação e prisão de todos os seus integrantes.
Fonte: PCMG/reprodução/divulgação
No flat onde os dois suspeitos, oriundos do estado de São Paulo, estavam hospedados, também foi apreendido material para falsificação, como documentos, papéis e material de plastificação.
As investigações tiveram início nessa quarta-feira (17), após uma das vítimas, proprietário de uma loja de manutenção de telefones celulares do bairro Belvedere, procurar o Departamento Estadual de Investigação de Fraudes para o registro de uma ocorrência. A vítima suspeitava de uma negociação comercial que havia fechado com dois homens desconhecidos. De acordo com ela, dois homens haviam procurado o estabelecimento e efetuado a compra do valor aproximado de 15 mil reais em aparelhos celulares iPhone 7.
Foto : divulgação /PCMG |
“Os homens apresentaram documentos e cartão de crédito válidos e a compra e venda foi efetuada normalmente. O que gerou suspeitas para o comerciante foi o fato de os autores do crime não terem pedido qualquer tipo de desconto”, explicou o delegado Rodrigo Bossi, que coordena as investigações.
Investigadores da Polícia CIvil identificaram o verdadeiro titular do cartão de crédito utilizado pelos suspeitos, um alto funcionário de um empresa de eletrônicos com sede em Brasília (DF). Através de pesquisas em fontes abertas, a PCMG localizou fotografias do titular do cartão que, mostradas à vítima, possibilitou comprovar que não correspondiam a nenhum dos investigados.
Descoberta a fraude, a Polícia Civil montou operação para prisão dos investigado, na loja no bairro Belvedere, nesta quinta-feira (18), data agendada para que os suspeitos buscassem as mercadorias encomendadas.
Os presos não portavam documentos e foram levados ao flat onde estavam residindo em Belo Horizonte. Lá os investigadores localizaram vasto material de falsificação de cédulas de identidade e, através das imagens das câmeras de segurança, obtiveram também as imagens de três outros integrantes da quadrilha, um deles estelionatário já conhecido pelas forças policiais.
Em contato com o titular do cartão de crédito utilizado, os investigadores descobriram o modus operandi da quadrilha. “Após a obtenção dos dados de suas vítimas, pessoas escolhidas por seu poder aquisitivo, os estelionatários falsificavam seus documentos. Na posse desses documentos, eles obtinham falsos comprovantes de residência e, assim, procuravam agências da rede bancária da vítima, onde solicitavam o envio de uma segunda via do cartão de crédito para o endereço falso”, contou Bossi.
A polícia colheu informações também de que a quadrilha aplicou o mesmo golpe em dois outros estabelecimentos, no dia 16 de maio, um deles em uma loja de uma conhecida operadora de telefonia, outro, de uma famosa rede de revenda de eletrodomésticos.
As investigações continuam para a apuração de outras possíveis vítimas da quadrilha bem como da qualificação e prisão de todos os seus integrantes.
Fonte: PCMG/reprodução/divulgação
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