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(Guia) Razões que confirmam o favoritismo do Portsmouth nos playoffs




A derrota por 2 a 1 para o Northampton neste sábado (7), no Fratton Park, foi o último jogo do Portsmouth FC na temporada regular da Football League Two, a popular quarta divisão inglesa. Agora chegou a fase da "loteria" dos playoffs, aonde tudo pode acontecer e nem sempre a melhor equipe consegue passar à fase seguinte. Ele é formado pelo sistema mata-mata, com jogos de ida e volta do 4° colocado x 7° colocado; e do 5° colocado x 6° colocado. 


O adversário do Pompey será o Plymouth Argyle, mesma equipe que assisti na minha estreia cobrindo os blues do sul, em 16 de abril. A derrota por 2 a 1 em casa foi injusta, com os mandantes bem superiores durante quase todo o jogo, vacilando apenas nos minutos finais, levando dois gols no intervalo de um minuto.


- Próximos jogos do Pompey na Sky Bet League Two

Quinta-feira 12 de maio de 2016 (19h45)
Portsmouth x Plymouth 

Quarta-feira 15 de maio de 2016 (18h) 
Plymouth x Portsmouth 



 - Classificação


4Accrington

85                  
5Plymouth

81
6Portsmouth

78
7Wimbledon

75
 (Northampton, Oxford e Bristol Rovers classificados à League One)

O Portsmouth FC possui ampla superioridade não apenas neste embate, mas na concretização de um sonho aguardado pela torcida por mais de seis anos: o retorno à Wembley. O estádio foi palco da maior conquista recente do clube, a FA CUP, em 2008, e também da final perdida para o Chelsea em 2010. Nas viagens que faço com torcedores nos jogos longe do Fratton ouço as histórias desses jogos, do tempo em que o time ganhava de grandes equipes do país. 


Já se passaram seis partidas em que acompanho o Portsmouth FC na League Two, em jogos dentro e fora de casa, e baseado nestas partidas e pelo que acompanhei da competição nesse período, posso dizer com segurança que o Portsmouth é, com sobras, o favorito desses playoffs. No miniguia à seguir, mostro 5 razões que comprovam essa minha tese, além de entrevistas com torcedores, jogadores, pontos fortes e negativos, dentre outros fatos que cercam a equipe nessa reta final. 


# 5 razões para crer no favoritismo do Portsmouth nos Playoffs da League Two

1 - Elenco


O Northampton Town, campeão da League Two com várias rodadas de antecipação, possui o melhor elenco da competição e isto foi posto em prática na vitória por 2 a 1 sobre o Pompey em Fratton Park. Mas em comparação com as equipes deste playoff, o Portsmouth possui time titular e reserva superior aos demais. Nomes como Michael Doyle, Gary Roberts e Smith demonstram a qualidade da equipe titular. 

Nas partidas que assisti contra Plymouth e Wimbledon essa superioridade ficou evidente, sobretudo se compararmos o banco de suplentes das equipes. Paul Cock sabe mesclar bem seu elenco, e alguns jogadores reservas como Naismith e Barton se encaixaram perfeitamente no esquema de jogo do time. O Accrington possui um bom elenco também, mas ainda sim o Portsmouth leva ligeira vantagem, se levarmos em conta nome por nome dessas equipes.  

2-  Técnico


Paul Cock chegou em Portsmouth no verão de 2015 cercado de desconfianças da torcida, que no início relutava em aceitar um treinador desconhecido comandando o tradicional time inglês. Seus maiores feitos até então foram títulos com o irlandês Sligo Rovers e a conquista da League Two pelo Chesterfield em 2014. Pouco a pouco o treinador foi mudando o quadro à seu favor, mantendo o seu jeito simples de ser durante toda a temporada. 

Sua vestimenta padrão (moletom e calça comprida do clube), que mantém mesmo nos dias frios do inverno e seu jeito calmo (quando não está irritado!) e simples de falar cativaram à todos no clube. Grande parte do mérito da equipe em estar brigando pelo acesso nesta temporada deve-se ao técnico nascido em Liverpool. 

A maioria dos torcedores que conheço acreditavam que a equipe lutaria no meio da tabela no início da competição, mas Cock acertou em cheio nas contratações no início e meio da temporada, como Bem Davies, Marc Mcnulty e Gary Roberts. 

É dele também o mérito de acalmar o time nos momentos difíceis, como nas derrotas seguidas para Plymouth e York City, e conseguir fazer a equipe ser competitiva mesmo com tantas peças novas. Sem dúvida, o treinador mais destacado desta League Two, que além de competente, é humilde e muito simpático.


3- Planejamento da temporada (momento)
É fato que o Portsmouth FC montou um time novo para esta temporada, com vários reforços no início e meio de 2015-2016, com o treinador Paul Cock tendo muito trabalho para formar uma equipe para brigar pelo acesso. Mesmo às pressas, a maioria das contratações surtiu efeito, após anos em que o clube se viu obrigado a cumprir deduções na pontuação da competição, lutando apenas para não cair ou sendo mero figurante nos torneios.

Mesmo mantendo os pés no chão, o Pompey Supporters Trust, grupo criado por torcedores que regem o clube, fizeram nesta temporada o maior investimento dos último seis anos, visando o acesso à League One. A organização do clube, salários em dia e o bom ambiente do time favorecem os blues nesta reta final de competição.

4 - Torcida


Qualquer clube de futebol, por maior ou menor que seja, só possui significado pela sua torcida. Em todos esses meus anos acompanhando futebol, poucas vezes vi uma torcida tão fiel ou apaixonada como a dos blues do sul. 

A atmosfera em Fratton Park é única mesmo com as derrotas em casa nesta reta final. Acredito que nesta quinta-feira (12), contra o Plymouth, a festa será bonita e sem dúvida contagiará aos jogadores, botando pressão nos adversários.



5 - Camisa
Eu como jornalista brasileiro sempre ouvia falar e assistia aos jogos do Portsmouth FC no meu país. Ficava encantado com a torcida e craques como Kanu, Kranjcar, David James e Mila Baros. O time possui dois títulos ingleses da primeira divisão (1949 e 1950) e duas FA CUP (1939 e 2008) como grandes conquistas, além de vários títulos de segunda e terceira divisões no currículo. 

Confesso que só conhecia o Wimbledon das demais equipes deste playoff, e apenas pelo fato do gordinho Adebayo Akinfewa ser destaque no mundo pelos seus quilinhos à mais. É claro que a força da camisa por si só não ganha jogo, mas como os playoffs são decididos nos detalhes, este quesito é mais um ponto à favor do Portsmouth.


#Pontos positivos e negativos 

Positivos: 
- Força do time: 
A equipe possui uma boa base, com uma defesa sólida e um ataque veloz e eficiente. Jogadores como Gary Roberts e McNulty possuem talento diferenciado e poderiam jogar tranquilamente em equipes da League One ou Championship. 

O time titular é forte e o elenco possui pelo menos cinco jogadores reservas que poderiam ser titulares, como Naismith e Conor Chaplin. Este último ainda se recupera de uma lesão, mas ainda tem chances de estar à disposição na próxima partida.

- Time fechado com o treinador: 
Foi o que eu percebi desde o início. Os jogadores respeitam o treinador e suas decisões, mesmo quando coloca alguém do time titular como Adam MacGurck na reserva. Nos times vencedores geralmente os jogadores jogam não apenas para a torcida e suas pretensões pessoais, mas também para o treinador. Esse elo de confiança e reciprocidade foi muito bem montado por Cock e será um dos principais trunfos do Pompey nesses playoffs.   

- Retorno da confiança: 
Com vários rebaixamentos seguidos e participação figurativa em competições a partir de 2010, quando o clube foi rebaixado para a Championship, é natural a queda de confiança da torcida, diretoria e jogadores. 

Mas a temporada regular que o clube faz, mantendo-se entre os sete melhores durante quase toda a League Two e chegando à quarta rodada da FA Cup, mudou a atmosfera em Fratton Park. A confiança do time pode superar as adversidades da equipe, sobretudo a ausência de atletas importantes que estão lesionados.



Negativos: 
- Jogadores lesionados:
Este será o maior obstáculo do time nesses playoffs, pois jogadores importantes como o meia Kyle Bennet e o zagueiro Adam Webster não participaram dos últimos jogos devido à lesões, ambas no pé direito. A lista de lesionados é extensa: Matt Clarke, Ryan Fulton, Marc McNulty, Conor Chaplin e  Alex Bass também estão entregues ao departamento médico do clube. A esperança da torcida é que eles voltem já nesta quinta-feira (12) no confronto decisivo contra o Plymouth.  



- Queda de rendimento em alguns jogos da fase final
Antes de vir para Portsmouth, acompanhava as notícias e melhores momentos do time pela internet e confesso que me decepcionei nos três primeiros jogos que assisti do time dentro dos estádios(derrotas para Plymouth e York; vitória sobre o Wycombe). Mesmo na vitória no Fratton Park via um time apático e sem vontade de vencer, com um goleiro ruim (Paul Jones).



Mas a partir do jogo contra o AFC Wimbledon o time se reergueu novamente e fez boas apresentações, incluindo a vitória em Hartlepool, o melhor jogo deste final de temporada para mim. Acredito que a queda de rendimento em alguns momentos seja motivada pelo desgaste natural do elenco nesta fase da competição e as constantes mudanças feitas por conta de jogadores lesionados. 

- Pressão da torcida: 
Desde que foi criado em 1898, o Portsmouth FC sempre teve seus torcedores como principal aliado, e nesta temporada não foi diferente, com casa cheia em quase todos os jogos no Fratton Park. Mas todo esse apoio excessivo também pode gerar ansiedade nos jogadores, que podem se sentir pressionados ao extremo para conseguirem o acesso à qualquer custo. 

Isso pode motivar faltas desnecessárias, cartão vermelho ou falha em momentos decisivos. O clube e o treinador Paul Cock trabalham em sintonia para evitar que esta pressão atrapalhe os jogadores.


# Momento  dos jogadores 
- Em alta
Brian Murphy: Mesmo contestado pela torcida, substituiu bem Paul Jones e nos últimos três jogos vem demonstrando qualidade e segurança. O maior "reforço" do time para mim nesta reta final.

Gary Roberts: O maestro da equipe e o mais adorado pela torcida. Tem até musiquinha e bandeira personalizada! Ele está em grande fase, sendo uma das maiores esperanças ofensivas do Pompey.


Conor Chaplin: O jornal Sports Mail certa vez o chamou de sub-sub, pelo fato de ele ser o reserva do reserva no ataque. Nos últimos jogos em que tem entrado no segundo tempo, além de marcar gols, possui grande movimentação e participação em várias jogadas. A expectativa é que ele seja liberado pelo Departamento Médico do clube para os dois confrontos contra o Plymouth.

Conor Wikinson: emprestado pelo Bolton em março, acabou lesionado e não teve muitas oportunidades no time. Voltou no jogo passado contra o Northampton e pode ser uma das surpresas dos playoffs.


- Em baixa
Adam McGurk: Com atuações irregulares e aparente desinteresse em recuperar a posição de titular, McGurk só terá chance de atuar nos próximos jogos pelas lesões de jogadores como Conor Chaplin.

Paul Jones: Disparado para mim o pior jogador do time. Mesmo possuindo estatura e porte, o goleiro falhou de maneira amadora em vários gols da equipe. Mesmo assim, Paul Cock manteve ele no time principal, até sair lesionado na partida contra o Wimbledon e perder a posição para Brian Murphy.

Kyle Bennet: o "skifull", a estrela do time, que ños últimos quatro jogos sequer integrou o banco de reservas por conta de uma lesão no pé direito. O DM corre contra o tempo para deixa-lo apto já nesta quinta-feira.

 
#Time
- Goleiro
Com a lesão do titular Ryan Fulton, Paul Jones seguia como titular da camisa 1 do time, causando calafrios na torcida. Dos jogos que assisti, falhou em todos os gols sofridos pelo Pompey, com exceção do gol de falta do Wycombe. Brian Murphy entrou na partida fora de casa contra o Wimbledon e vem feito boas defesas desde então. Apesar de contestado pela torcida, é a melhor opção para a posição no momento. 

- Defesa:
De vez em quando dá umas bobeadas durante as partidas, mas no geral cumpre bem seu papel, mesmo com a ausência de Webster, lesionado, e Freeman, que cumprirá suspensão automática após ter sido expulso na partida passada. Enda Stevens, Burgess e Barton estão fazendo um ótimo campeonato e são componentes fundamentais no time-base montado por Paul Cock.
 
- Meio de campo:
É o setor mais forte do time, mesmo com a possível ausência de Kyle Bennet. Doyle, o melhor jogador do clube na temporada, forma com Hollands, Roberts e Naismith, o substituto de Bennet, um meio campo forte e ofensivo, que também sabe jogar na base dos contra-ataques. A marcação também é peça chave neste sistema. 


- Ataque: 
Os meias Evans ou Roberts dividem a parceria no ataque com Smith, enquanto McNulty não estiver apto a jogar. Adam McGurk está em baixa, mas os jovens Ben Tollit e Conor Chaplin geralmente entram bem quando são acionados. 

# Opinião

- Opinião dos torcedores

1. Qual a sua opinião sobre o Portsmouth FC nesta temporada? Foi o que você esperava?

Chris Ebbens 

"Construir uma equipe com novos jogadores não é fácil e acredito que o time está fazendo uma boa temporada. Estou muito feliz de estarmos lutando pelo acesso. Se você olhar Oxford e Northampton (classificados) vai ver que eles chegaram lá com a base da equipe da última temporada, e apesar de não termos tido esta preparação, temos grandes chances de subir para a League One" 

Paul Allen 

"Eu esperava pelo acesso direto, mas estou feliz apenas por disputarmos os playoffs. Foi um grande ano e espero que termine com o acesso em Wembley"

2. Para você qual o melhor jogador da temporada? E o treinador Paul Cock? Você gosta dele?

Mark Roe 

"Enda Stevens é para mim o melhor jogador da temporada. Não gostava do Paul Cock no início, ele não seria minha escolha, mas eu estou do lado dele de qualquer forma"

3. Na sua opinião, qual é o favorito nos playoffs? Você acredita que o sonho de jogar em Wembley novamente se tornará real?

Stephen Tovey 

"Nós somos os favoritos neste playoff e Conor Chaplin vai marcar o gol da vitória contra o Accrington em Wembley!"

Martin Carstairs 

"Todos nós acreditamos na vitória, no jogo em Wembley. Estamos unidos para isso" 



- Opinião jogador

Michael Doyle, eleito o melhor jogador Portsmouth FC em 15-16
"Estou absolutamente desesperado, ansioso e mal posso esperar para esses dois jogos contra o Plymouth"

- Opinião técnico
Paul Cock 
"Construímos um time novo no verão. O Portsmouth Football Club ainda é muito mais que um trabalho em andamento. Como eu continuo dizendo, é um processo gradual que melhora com o tempo. Nós achamos que podemos melhorar a equipe para o acesso. Eu acredito nisso"

# Melhores momentos do último jogo (1x 2 Northampton em Fratton Park)
 
Não há muito o que dizer sobre o último jogo no Fratton Park. Já classificado para os playoffs, o confronto serviu mais para presentear o capitão Michael Doyle com o troféu de melhor jogador do clube da temporada, para a despedida dos jogadores da torcida e para o tradicional "corredor", com jogadores enfileirados aplaudindo a chegado do campeão Northampton, como é tradição no futebol inglês.


O técnico Paul Cock utilizou vários jogadores que não vinham sendo aproveitados, com a equipe sendo formada por: Murphy; Davies, Whatmough (Wilkinson 69), Barton, Haunstrup (Tollitt 77); Freeman, Close (May 60), Evans; McGurk, Roberts, Naismith. Atletas importantes como Michael Doyle, Hollands e Smith foram poupados.
# Despedida dos jogadores no último jogo da temporada regular
 
 
 
 
 
 # Retrospecto do Portsmouth FC contra os adversários dos playoffs
nesta temporada

                                                                  em casa-fora
Portsmouth FC contra...               Plymouth  (1x2-2x1)
                                                   Wimbledon (0x0-2x1)
                                                   Accrington  (0x0-3x1)

De todos os seis confrontos, o Pompey perdeu apenas um, na derrota em 16 de abril para o Plymouth, com gols apenas nos minutos finais. Nas demais partidas os blues empataram em duas ocasiões e venceram todos os confrontos fora de casa. Excelente retrospecto contra adversários diretos pelo acesso.



# Plymouth Argyle, o adversário a ser batido nos playoffs 


No primeiro jogo entre as equipes, o Portsmouth venceu fora de casa por 2 a 1 no primeiro turno. Em Fratton Park, uma pane geral no time acabou resultando na perda de três preciosos pontos, com o time ainda brigando pela classificação automática. Mesmo atuando um pouco abaixo da média, o Pompey foi superior ao Plymouth, que se arrastava em campo.

Não vi nada de positivo nos visitantes, nem uma jogada interessante ou lance digno de nota. Um time fraco que assim como o Portsmouth sentia o desgaste da temporada. 

- Melhor jogador: meia Graham Carey  

Nascido em Blanchardstown, Irlanda, Graham foi recrutado pelo Celtic em 2005 aos 16 anos de idade. Ele foi emprestado ao Bohemians em 2009, fazendo grande temporada na Liga Irlandesa.

Conhecido por sua qualidade na bola parada e pelo controle emocional,  Graham atuou em equipes menores da Escócia, conquistando títulos e sendo decisivo por onde passou. No clube desde o início da temporada, ele possui a boa marca de 12 gols e 12 assistências em 43 jogos.

Farei uma matéria especial sobre esse time para ser publicada antes da partida desta quinta-feira (12)

# Minha opinião sobre o Pompey e playoffs

Em menos de uma semana o Portsmouth FC decidirá seu futuro. Para as pretensões do clube, que almeja disputar grandes jogos em breve, subir à League One neste consiste numa grata surpresa após tantos anos sofrendo com rebaixamentos e deduções. Seria o coroamento do grande trabalho feito pelo Pompeys Supporters Trust e torcida, que demonstrou grande apoio ao time, mesmo nos momentos mais difíceis.

Admiro toda essa dedicação conjunta e acredito na classificação do time, mesmo com tantos desfalques. Jogadores como Doyle, Roberts e Stevens transpiram confiança e podem ser vitais nos momentos decisivos. É incrível perceber que em três semanas esse mesmo time que acompanho desde abril poderá estar em Wembley levantando mais uma taça para este clube que eu aprendi a gostar e admirar.

 Já estive em vários estádios na Inglaterra nesta temporada, e entre eles fiz uma visita ao St Marys Stadium, casa do arquirrival do Pompey, o Southampton FC, o que só me fez admirar ainda mais o clube azul. Bom estádio, boa torcida, mas não chegam nem aos pés do que sinto no Fratton Park. Já visitei vários estádios ao redor do mundo e posso afirmar com segurança que o Portsmouth FC possui uma das maiores torcidas que já vi na vida. 

Minha jornada na cidade acaba no último jogo do clube, e eu espero que não seja neste domingo. Vislumbro voltar de Londres após o dia 30 com um grande material sobre o clube para uma revista brasileira, contando a saga do Portsmouth FC na quarta divisão. Espero que mais do que boas matérias, o desfecho seja o acesso para a League One.



Retornarei para Dublin (Irlanda), aonde moro atualmente, com grandes histórias e lembranças sobre o time e também sobre a acolhedora e alegre cidade de Portsmouth. Sempre recordarei com carinho destes momentos e posso dizer que já sou um torcedor do clube. Que todo este clima de otimismo e luta dos dirigentes, torcedores e jogadores sejam transformados em vitória neste playoff!

Play up Pompey!
PUP!

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